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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Be or not to be?

Diga-me a primeira mulher que não receia envelhecer.
O que é que tememos?
A imagem que o espelho devolve? A falta de amor? A falta de saúde? A falta de quem estimamos?
Mesmo ainda não tendo chegado aos 30, hoje olho para o espelho de uma outra forma.
Não sei como serei quando tiver rugas, cabelos brancos, a pele descaída, mas sei que quero muito chegar lá, com saúde, com os meus, mas vou ter saudades da imagem de hoje.
O desacelerar do nosso ritmo metabólico vai fazer alterações e as hormonas vão despedir-se de vez.
Inventam-se mil tratamentos, opções para se ser jovem o maior tempo possível.
Podem dizer que os 30 são os novos 20, que a esperança média de vida está a aumentar, mas na verdade o tempo está sempre a contar, a passar, e nunca mais a partir de hoje este dia voltará, nem nenhum dos que passou, porque só temos esta vida para viver, uma única vez.
Envelhecer bem é possível e envelhecer feliz mais ainda, porque a beleza até pode ir partindo, mas a verdadeira beleza vem de dentro e a sabedoria é de cada um. E o que sei hoje, não o sabia ontem, nem antes, nem há 5, 10, muito menos há 27 anos atrás e isso enche-me o coração.
Mas lá de Hollywood as grandes estrelas gostam de mostrar o que fazem em busca do elixir da juventude e algumas ficam bem e pavoneiam-se, outras são discretas, outras não fazem nada de especial mas também surgem cada vez menos e outras há ainda que não fazem nada de especial mas mantém-se bem.

Senhoras e senhores…Meryl Streep…30 anos depois.

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