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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mais vale tarde que nunca

Apesar de viver num país cujo governo me faz sentir diariamente que há cidadãos de primeira e segunda (categoria, entenda-se), eu prefiro pensar que este mundo é feito de pessoas iguais com diferentes oportunidades.
Todos fomos crianças algum dia, todos tivemos medos que superamos e outros que nos perseguem, quase todos amamos verdadeiramente alguma vez.
É por pensar nesta igualdade que sou a primeira a enumerar receios em ter a Turquia como estado membro da UE mas reconheço o seu potencial e sei que no ano de 1986 também quisemos que dez países na CEE nos achassem bons o suficiente e nos quisessem/aceitassem na sua União.
Logo a seguir Espanha.
O que fizemos com isso, a forma como gerimos tudo o que de Bruxelas veio é outra questão e hoje não pretendo versar sobre tal matéria.

Mas eu que sou pela Palestina no conflito Israelo-Palestiniano, eu que considero Israel um provocador, fazedor de guerra, opressor de pessoas, cultura e religião, que quer uma terra que não lhe pertence, persegue judeus desde o século XIX numa luta que tem como testa de ferro a tomada da cidade Santa de Jerusálem, faz de Gaza um tremendo campo de refugiados há anos a mais, encaro de forma muito optimista a aceitação da Palestina como estado observador da ONU.
Grande vitória. Pensa-se que poderá alcançar um estatuto semelhante ao do Vaticano.
Acredito no projecto de paz da Palestina mas também acredito que precisem de uma ajuda internacional.
Essa ajuda os USA negam, a Alemanha também,Portugal apoia.
Yasser Arafat lutou para que este dia chegasse.

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