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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Como é que um homem que se chama Hollande vai governar um pais que se chama França?

Quando na primeira volta das eleições presidenciais francesas não se conseguiu chegar a um vencedor definitivo e por isso tudo ficou adiado para a segunda volta, houve quem divergisse nas opiniões e ora apontasse vitória para a direita politica ora para a esquerda.
Tendo Sarkozy, candidato de direita, ficado em segundo lugar e em terceiro a senhora Jean Marie La Pen também de direita, cheguei a pensar que numa segunda volta Nicholas teria mais hipótese de ganhar que François pois poderiam ser dele os votos do primeiro escrutínio e mais alguns que já não sendo para La Pen poderiam recair no marido de Carla Bruni.
Mas não.
François Hollande mostrou-se sempre e durante a campanha, em entrevistas à imprensa escrita e em debates televisivos um homem arrogante, altivo, utópico sem noção da realidade económica, social e politica deste país que ainda é uma super potência.
Atacou Sarkozy deslealmente, atacou por uma coisa que foi uma das suas maiores bitolas enquanto presidente e que fizeram dele um "grande homem" para a França.
Hollande acusou Sarkozy de xenofobia e as suas divergências assentaram sempre neste ponto de partida.
Hollande a dizer que Sarkozy vetava a emigração, que queria um pais só para os franceses, que era mesquinho e intelectualmente fraco.
Pois não o é Sr. Hollande, Sarkozy foi durante estes cinco anos o presidente que a França precisou ainda que não o reconheçam mas o tempo vai encarregar-se de o mostrar.
Ele não era xenófobo mas que outra maneira havia de repor a ordem quando decidiram inflamar Paris e outras cidades e incutir o terrorismo pela violência se não fosse com o pulso forte de Sarkozy, com medidas austeras e castradoras?
Repôs a ordem, as finanças e o prestigio da pátria de Gérard Depardieu e Sophie Marceau e é isto que lhe agradecem?
Porquê?por a economia estar a abrandar?por a moeda estar a perder valor, por a bolsa ter vindo a descer?
E o que ele fez para que não fosse mais, nem mais cedo?Nem são um pais rico nem nada.
E os dossiers, reuniões e obraço de ferro com Angela Merkel?
Não entendo.
Há algo em mim que contesta este resultado presidencial.

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