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segunda-feira, 23 de abril de 2012

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisivel aos olhos"



Era uma vez uma aldeia,adjacente a uma outra onde entre as duas se praticava um culto ancestral e profundo a Nossa Senhora da Guia que numa capela pequena se erguia com um manto azul claro e longos cabelos negros que se assemelham a verdadeiros e lhe emolduram a face.
Nas paredes dessa capela seguram-se quadros que devotos fizeram com "dizeres" de agradecimento pelas graças que a Santa concedeu.
A capela é rodeada por um bonito e moderno recinto que se renovou por principal intermédio do Padre Abrunhosa e preservou os simbolismos de outra época para hoje receber mais peregrinos.
A Santa é venerada na segunda-feira de Páscoa e com maior solenidade no segundo domingo pós Páscoa.
Antecede-se-lhe a novena.
Terminou no sábado.
Eu estava lá.
A capela lotada de pessoas de várias idades, as portas fecharam-se atrás de mim.
À média luz a Santa resplandecia.
Depois a missa, a Adoração ao Santíssimo.
O Sacrário em cima do altar irradia uma luz, um brilho que se entranha até à alma.
Impossível não ser tocado.
Quase me arrepia tamanha fé e crença.
Ontem, meio do dia, na missa campal, veêm-se flores brancas que se alternam com outras pintadas de azul como o manto da Sra. Da Guia.
Ao centro o padre veste um paramento que ao meio na parte dianteira tem uma faixa azul claro como o manto da Sra. Da Guia.
Há uma procissão que chega ali vinda do centro de Ferreirim, onde vem a Nossa Senhora Da Guia, não a da capela mas outra imagem.Vem num andor que é uma barquinha, que homens adultos e vestidos formalmente carregam sobre os ombros.

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